sábado, 25 de junho de 2011

Oi "meu bem"!
como você está?

Comigo as coisas estão se ajeitando devagar, mas estão se ajeitando. Me trairia se não acreditasse no que vivo dizendo aos meus amigos: “nada melhor que um dia após o outro pra fechar algumas feridas, colocar as idéias no lugar e apontar novos rumos

Não vou enrolar muito to escrevendo pra dizer que desisti de você!
Isso mesmo, desisti de você. Na realidade desisti de todo sofrimento que você causou nas minhas ultimas tentativas. Tudo bem pode me chamar de covarde, assumo aqui que sou, pode também pedir pras minhas amigas tentarem me convencer do contrário, mas já vou avisando que pode ser uma luta em vão. Desisti de você!

Sei que não te experimentei muitas vezes e confesso aqui minha grande incompetência por isso mas foram suficientes pra chegar a essa decisão. Suas definições, estórias, narrativas, conversas e o que mais for, são bonitas por lá em seu local de origem ou pela boca de seus interlocutores e até acredito que pra muitos faça algum sentido, mas pra mim não.

Vou continuar a trilhar meu caminho calmo e sereno ao lado de outros sentimentos tão nobres quanto você. Seria a saudade um sentimento? Enfim! Lembrarei dos melhores momentos de nossos encontros, das boas sensações causadas por você, das musicas que dançamos juntos e que me trazem muitas lembranças. Estaria mentindo se dissesse que não gosto de sentir o coração pulsando, pensamentos desconexos todas as vezes que me deixei levar por ti, no entanto consigo viver sem isso, consigo viver sem você “meu bem”!

Sei que posso estar agindo por impulso e que te escrever a essa hora não é uma boa idéia, sei também que posso estar te culpando por algo que não pode ter sido causado por ti, todavia desisti de você e vou repetir isso com tanta freqüência até que possa acreditar que consiga.

Muitos vão me dizer que a culpa é da paixão que chega subitamente, cria muitas expectativas, me cega o racional, planta alguns sonhos bons e depois vai se embora deixando o rastro de desilusão, sei que estou sendo precipitada, mas não te quero mais.

Chega de noites em claro remoendo brigas, músicas depressivas no fone de ouvido, de esperar o retorno de mensagens e recados,  torpedos, chega de vazios, confusão de sentimentos, de não ter mais as rédeas da situação. Chega de sofrer!

To escrevendo por conta do respeito e carinho que tenho por ti algum dos motivos que escrevi acima, mas escrevi mesmo para que soubesse por mim e pode até ser que mude de opinião em algum dia, porém a minha conclusão nesse momento é única, irredutível e definitiva “você não foi feito pra mim”.

Espero que me entenda.
Grande beijo
E.M.

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