quarta-feira, 14 de julho de 2010

Me peguei num daqueles momentos em que começo a pensar, 
penso mais do que devia e termino me remoendo um pouco de ciúmes. 
Remoendo um pouco? 
Me arrancando nacos a dentadas.


Bem dizia uma amiga: não procura que tu vais achar... Pois é. 
Fui escarafunchar, achei, não gostei e sigo não gostando. 
Como é que se faz pra mandar esse monstro embora? 
Oi? Alguém?
Nada ficou pra trás. 
Aos 18 anos trago toda derrota e angústia, 
felicidade e sensações de procurar renascer todo dia. 
O que sou hoje senão um capitão de barco, navegando pelo mar, 
pelas tempestades, pelos desejos.
Minha mãe pensa que não vivi nada,
ja passei por tantas que se fosse escrever daria um livro.Tomei muito, engordei e perdi meus quilos e perdi a razão. 
Perdi no tempo muitas vontades que nunca vão morrer, perdi na lerdeza, 
no romantismo de esperar, na falta de tempo.
Meu tempo já está nos 18 quase 19, existir é complicado...
é como morrer todo dia, lembrar do dia anterior e imaginar o futuro.
Estou com saudade da infância, saudade da adolescência, saudade de deus, 
saudade do inferno, saudade da rotina, saudade do tempo parado, da onda, 
da palavra fidelidade, da terra, do caos.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

'huuum, pura vaidade.

Sou apaixonada por sapatos e isso não é surpresa pra ninguém, olha esse ai, fica como imagem de hoje: Kiki dell shoes.

'Palavras em vão, se vão.



Tenho tantos textos sobre o amor que eu ainda não postei, mas estou afim de mudar de assunto, só que não tenho outro, pelo menos não agora. 
A verdade é que a minha vida ultimamente insisti em ficar no ar, e não ir para o papel; então, como não estou a fim de brigar, a deixarei ficar aonde quiser. 
Mas quando ela parar de pirraça e resolver voltar em letrinhas, juro que postarei aqui, rapidamente. Peço que não me abandonem, pois não gosto da solidão.
Mas quando a necessito, simplesmente fujo, e me dou um tempo.
Me esperem, não tardarei a voltar. 
Quem sabe um dia desses, pois minha vida está em turbulência, preciso fazer tudo acalmar..
Talvez eu volte a exalar criatividade e sonhar tanto em palavras, como antes, como sempre.

'Elen gosta de Elen, pretende ser eternamente.



Elen gosta de livros, pretende ter uma biblioteca gigante em casa. Elen gosta de escrever, pretende lançar milhões de livros e cultivar seu blog até a velhice. 
Elen gosta dos segredos da alma, mistérios e couraças...ama psicologia.
Elen gosta da igreja, e uma parte da sua vida sempre foi dedicada a ela.
Elen gosta de comer, pretende fazer um curso de culinária e abrir um restaurante. Elen gosta de ver filmes, pretende comprar um cinema, que tenha filmes 3D. 
Elen gosta de nenês, pretende ter sete filhos... Mentira! 
Pretende ir sempre a um orfanato dar carinho para as crianças (porque dinheiro tá difícil). 
Elen gosta de Grécia, pretende morar lá, algum dia. Elen gosta de Constantine, pretende ter gatos sempre e agora entende sua ligação com eles. Elen gosta de ficar na internet, pretende hackear o Google. 
Elen gosta de dinheiro, pretende se casar com um velho rico e dar o golpe do baú... Mentira! Pretende ter um emprego gratificante que a dê gosto de fazer. Elen gosta de viajar, pretende ter seu passaporte carimbado em cada pedacinho dele. 
Elen gosta de sonhar, pretende realizar todos os seus sonhos e a aprender a respirar mais do que apenas ficar nas nuvens. Elen ama os seus pais, pretende os congelar e fazer com que eles durem para sempre. 
Elen gosta de cantar, pretende lançar um CD e virar uma rockstar... Mentira! 
Pretende continuar só no chuveiro. Elen gosta do amor, pretende encontrar seu príncipe encantado no decorrer da vida, ou então um Villa (jogador espanhol)... Mentira! 
Pretende encontrar seu japa de boa.
Elen gosta de viver, pretende ser eterna.

terça-feira, 6 de julho de 2010

'How much will it hurt on you?


Qual a diferença na sua vida se eu pular de um prédio de 100 andares sem corda,
se eu passar uma gilete em meus olhos, me afogar na fossa, estiver de bode, de bob nos cabelos,
se foi progressiva ou é chapinha só, se fiquei com 40 numa noite, se usei aquele saião de crente,
se estou feia, fedida e vesga, se estou traficando ou usando drogas, se meu pai é alcoólatra e minha
mãe mora na zona, se meus parentes tem vários títulos, status, se eu fiz uma tatuagem de dragão
que vai da minha nuca até a minha bunda, se passei numa estadual, federal, ita se ilá mais o que.
Se consegui um serviço incrível, se estou com um menino incrível, se transo com vários homens na
mesma semana, se me viro do avesso, se tomo captopril, amytril, trypanol, se estou em overdose por
excesso de qualquer substância, se estudo em escola particular, se sou paty, puta, maníaca, obsessiva,
sucessiva, hipocondríaca, se moro em Alagoas, Maranhão, se falo arrastado ou meio americanizado...
O nome de tudo isso é pré conceito, inveja...
são várias denominações, costumo dizer que são pessoas que não tem o que fazer.
Dentro todas elas prefiro a indiferença, que se tivesse cor seria tranparente, cor de nada...
tanto faz, tanto fez.
Uma coisa só eu digo:
 - Não me julgue por você!
Grata. 

'Quem sou eu:

'tenho furos na orelha, um coração mais mole que pudim, 
alguma vergonha na cara e muitos ralados que contam histórias.
Tô nem aí pra celulite, para queixas datadas, se engordei ou não, 
pro Fidel Castro, pra moral, pro IPI, se a Globo manipula o país, 
pro ciclo menstrual da xuxa, pro PT, to nem aí se não há amores eternos e 
seios acima do umbigo depois dos 50. 
Sou livros, psicologia, farmácia, história e gramática. 
Sou igreja, catequese, sábado em casa, papo cabeça e sentimentalismo.
Sou mesa de bar, vodca, tequila, saquê e gargalhadas. 
Sou solidão, bipolaridade e individualismo, 
bateria. Chaves e Chapolin...
Laast night e these days me levam ao cééu.
Sou outono e ligeiramente primavera, estações transitórias. 
Sou minha tia Cris, minha mãe, irmão e sobrinha. 
tv, rock, sertanejo, rock, reggae e mpb. 
Boêmia, hipoglicêmica, hipocondríaca, estressada, espartana. 
Cordial e educada. 
Quaaaase sensata: Não acho graça em quem não acha graça
(.. 'é que Narciso acha feio o que não é espelho.)
Sensibilidades sem governo, gosto musical escroto; Snc sempre imundo e belo.
Não sei brincar e ser café com leite: Choro, choro, choro ... 
Disfarçar sentimentos é trabalho do Mário-Broz.
Esfriar a barriga no tanque e esquentá-la no fogão são preços muito caros apenas 
por uma costela de Adão. 
Vida doméstica é para os gatos, aliás tenho um verdadeiro amor platônico por eles.
Palavra pra mim é coisa séria. Não despeje coisas assim na minha cara: 
meu coração não entende esse vocabulário. 
(e meu Universo ainda despreza quem não sabe o que quer). 
De tudo espremo, de tudo aprecio, danço o que você tocar!
Um dia de salto 7, outro de havaiana:
É a minha forma de vida, de paz ... 

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Exatamente assim estou me sentindo hoje, exatamente.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

' O inferno são os outros..


Não é mesmo Narciso?

- Eu sinto muito.

' Um dos sete pecados, vaidade.


Diz pra mim, que não mexeu com seu ego.

' É mais do que platônico.




De uma época para a outra, o gato tem sido ele próprio e o seu oposto, 
Deus ou Diabo, 
amuleto ou fonte de todo o mal. 
Realmente, eu nunca vi um animal que desencadeou tanta paixão,
tanto ódio ou tanta adoração. 
Ele já foi dono do Universo na Antiguidade, desprezado e 
torturado na época medieval, 
dá provas de uma personalidade extraordinária ao reaparecer digno e fascinante aos 
olhos do nosso tempo.
Na verdade que serezinhos são esses , como disse tenho amor platônico por eles,
pela minha casa já passou dezenas.
E hoje só me restou apenas uma, que é a minha alegria nas madrugadas, me faz carinho,
quer carinho também... impossivel dizer que tenho carência, ela me supri, rs.
Digo fielmente que amigo do homem não é apenas os cachorros, gatos também são e mt.