'tenho furos na orelha, um coração mais mole que pudim,
alguma vergonha na cara e muitos ralados que contam histórias.
Tô nem aí pra celulite, para queixas datadas, se engordei ou não,
pro Fidel Castro, pra moral, pro IPI, se a Globo manipula o país,
pro ciclo menstrual da xuxa, pro PT, to nem aí se não há amores eternos e
seios acima do umbigo depois dos 50.
Sou livros, psicologia, farmácia, história e gramática.
Sou igreja, catequese, sábado em casa, papo cabeça e sentimentalismo.
Sou mesa de bar, vodca, tequila, saquê e gargalhadas.
Sou solidão, bipolaridade e individualismo,
bateria. Chaves e Chapolin...
Laast night e these days me levam ao cééu.
Sou outono e ligeiramente primavera, estações transitórias.
Sou minha tia Cris, minha mãe, irmão e sobrinha.
tv, rock, sertanejo, rock, reggae e mpb.
Boêmia, hipoglicêmica, hipocondríaca, estressada, espartana.
Cordial e educada.
Quaaaase sensata: Não acho graça em quem não acha graça
(.. 'é que Narciso acha feio o que não é espelho.)
Sensibilidades sem governo, gosto musical escroto; Snc sempre imundo e belo.
Não sei brincar e ser café com leite: Choro, choro, choro ...
Disfarçar sentimentos é trabalho do Mário-Broz.
Esfriar a barriga no tanque e esquentá-la no fogão são preços muito caros apenas
por uma costela de Adão.
Vida doméstica é para os gatos, aliás tenho um verdadeiro amor platônico por eles.
Palavra pra mim é coisa séria. Não despeje coisas assim na minha cara:
meu coração não entende esse vocabulário.
(e meu Universo ainda despreza quem não sabe o que quer).
De tudo espremo, de tudo aprecio, danço o que você tocar!
Um dia de salto 7, outro de havaiana:
É a minha forma de vida, de paz ...
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